O risco de assumir dívidas que não são suas.
Quando um casamento termina, não é só o vínculo afetivo que se desfaz – O patrimônio construído também entra em disputa.
Sem preparo, você corre riscos como:
• Ficar responsável por dívidas que não são suas.
• Você pode perder bens particulares ou herdados se não fizer a separação da forma correta.
• Abrir mão de direitos por acreditar em “acordos de boca”.
Proteger o patrimônio não é egoísmo, é garantir sua segurança financeira e a dos seus filhos.
Erros fatais que destroem patrimônio em um divórcio.
Quem comete esses erros perde dinheiro, bens e tranquilidade no divórcio.
• Casar sem pacto antenupcial: Sem ele, a lei aplica o regime padrão (comunhão parcial) e você pode perder mais do que imagina.
• Misturar bens herdados com o patrimônio comum: Ao vender um imóvel herdado para comprar outro em conjunto, você pode acabar dividindo algo que era só seu.
• Confiar no advogado do(a) ex é um erro. Ele vai ver somente os interesses do cliente dele, não os seus.
• Quando você aceita acordos rápidos sem orientação. Você pode abrir mão do patrimônio, aceitar uma pensão baixa e perder investimentos em troca de uma paz momentânea.
Por que proteger seu patrimônio é essencial?
Estratégias para se proteger de verdade
• Pacto antenupcial: É um contrato que define regras patrimoniais antes do casamento. É formalizado através de uma escritura pública em um Cartório de Notas antes do casamento, estabelecendo um regime de bens diferente do comunhão parcial.
Para proteção de bens particulares, divisão de despesas, regras sobre heranças e dívidas, direitos sobre empresas, e até mesmo cláusulas personalizadas para a relação do casal, como responsabilidades domésticas, o uso de um imóvel após a separação, cláusula de fidelidade que prevê aplicação de multa para quem trair ou até alguma punição patrimonial.
• Holding familiar: Organiza e administra bens, evitando confusões na partilha, além de ter uma grande economia fiscal e tributária, o que protege a família de altos impostos, inventário, custas judiciais, etc.
• Cláusulas restritivas em doações e heranças: Garantem que você não divida os seus bens em caso de divórcio.
• Separação total de bens: Pode ser uma opção em casamentos tardios ou quando já existe patrimônio consolidado.
• Advogado especialista: Orientação profissional é essencial para não cometer erros irreversíveis.
Dúvidas comuns sobre divórcio e partilha de bens.
Perguntas frequentes:
• Bens herdados entram na partilha?
Via de regra, não. Tudo depende do regime de bens. Na comunhão universal, esses bens entram na partilha em caso de divórcio. No regime da comunhão parcial ou no regime da separação total de bens, esses bens permanecem particulares.
• As dívidas do cônjuge também se dividem?
Depende do regime de bens. No regime da comunhão parcial de bens, o casal divide apenas as dívidas feitas para benefício da família.
• Dá para se proteger depois de já casada?
Sim. Há medidas jurídicas específicas, como mudança de regime de bens (com autorização judicial).
No divórcio, não vence quem amou mais, vence quem se preparou melhor.
Proteger o seu patrimônio é proteger a sua liberdade, o futuro dos seus filhos e a dignidade que você merece manter após o fim de um relacionamento.
Lembre-se: Divórcio não é o fim, é o começo da sua liberdade e a construção de uma nova vida.
Está passando por um divórcio ou quer se prevenir para não perder o que é seu? Entre em contato com a nossa equipe e conte com um time de especialistas em direito de família & sucessões para proteger o seu patrimônio e a sua liberdade.

